A primeira referência à utilização de materiais semelhantes ao gesso atual data de 900 d.C. por Rhazes Athuriscus, um médico árabe que descreveu a preparação de tiras de linho embebidas numa mistura de cal e clara de ovo, que adquiria bastante resistência. No mundo ocidental, o interesse pelo gesso parece ter-se desenvolvido após um diplomata inglês no Império Otomano, Eaton, ter descrito em 1793 a utilização deste material no tratamento de uma fratura. As ligaduras gessadas utilizadas hoje em dia foram descritas pela primeira vez em 1854 por Antonius Mathysen, um cirurgião naval holandês.
Antes do advento dos antibióticos uma fratura exposta (quando a pele e os músculos são perfurados pelo osso) estava associada a uma mortalidade extremamente elevada, devido a infecções da ferida e do osso (osteomielite). A única terapêutica nestas situações consistia na amputação precoce do membro, embora a amputação fosse em si um método com elevada mortalidade, devido a hemorragia ou a gangrena infecciosa.
A fixação cirúrgica das fraturas aparece mencionada pela primeira vez cerca de 1760 em Toulouse, quando surge numa carta entre dois cirurgiões referência à "fixação de fraturas usando arame no tratamento".
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